Papo de mãe

Festinha de 1 ano, fazer ou não fazer?

     

Para mim a festinha de 1 ano, seja ela chique ou simples, deve ser feita! Acredito que toda mamãe tem no coração o desejo de comemorar esse primeiro aniversário. São tantos momentos gostosos e incríveis durante os primeiros 11 meses, que não da para não festejar!

Conversando com alguns pais, a grande maioria acredita que é "besteira" fazer a festa, isso porque o bebê ainda não curte nada e a festa acaba sendo para os adultos.

Sinceramente, não penso dessa forma! O sentimento que tenho dentro de mim é de tanta alegria por meu filhinho ter chegado ao seu 1º aninho, que o que mais quero é comemorar (com uma festinha, seja básica ou não) ao lado dos amigos e familiares.



Se você mamãe está na dúvida em fazer ou não fazer a festinha, eu sugiro que você faça! Acredite nessa mamãe de 2ª viagem, você vai me agradecer depois! A festinha vai passar, mas a recordação vai ficar (tire fotos, claro!) e um dia o seu bebezinho vai ficar feliz em ver anos mais tarde as fotos do seu primeiro aniversário, afinal, a vida passa tão rápida, porque não aproveitar?

Estou organizando a festinha do meu pequeno Jônatas e gostaria de deixar algumas dicas, ainda mais porque sei da correria que é arrumar uma festa, então lá vai:

Comece com a lista de convidados. Convide a família e amigos que têm bebês na mesma idade se a festa for pequena, se a festa for grande, pode chamar os amigos próximos também.

Onde vai ser a festa? Sinceramente, festa em buffet é tudo de bom,eu amoooo, no entanto, eu prefiro as festinhas em casa, feita pela mamãe, pois ao meu ver tem um carinho especial, mesmo sabendo que o trabalho é em dobro!! E também não tem hora para acabar a festa.

Opte se possível fazer de dia, as fotos ficam muito mais bonitas por conta da luz do dia além dos bebês estarem mais acordados e animados. Filho com sono na hora do parabéns, não é uma coisa boa...rsrsrs

Lembrancinhas, “faça você mesma”, comece a fazer com um bom tempo antes da data da festa, no mínimo 3 meses, para que elas fiquem prontas com bastante antecedência e não haja estresse por precisar fazer tudo em cima da hora. Sempre tem um monte de coisinhas para resolver, então apronte o quanto antes.

Com a minha experiência, posso afirmar com base nisso! Não faça docinhos demais! Sempre sobra! Invista no brigadeiro, beijinho de coco, casadinho e cajuzinho, são os preferidos das crianças e adultos!

Importante: centralize o painel atrás da mesa de bolo. As fotos agradecem!

Um cantinho de brincadeiras, pode ser com um tapete e os brinquedos do seu filho é bem legal! Os bebês menores, que não podem brincar de pula-pula e piscina de bolinhas, vão curtir muito!

Tire muitas fotos e se possível filme também! Isso é tudo de bom!

Acho muito legal também fazer um filminho com as fotos do bebê desde a barriga até o 1º aninho! É muito emocionante!

Não esqueça do modelito do seu bebê, aposte em duas roupinhas, uma bem confortável para ficar durante a festa e outra para a hora o bolo, de preferência a caráter, ou seja, com o tema da festa!

Por fim, pense em você também, veja um lindo modelito, afinal, você é a mamãe desse príncipe ou princesa! E aproveite a festa!!!

Beijo grande,


Mamãe, Juliana Câmara


A ESCOLHA CERTA!

Por: Janaina Rosa dos Santos




“Entrega teu caminho ao Senhor, confia nEle e o mais Ele fará”
(SL 37:5)

       O nascimento de um filho é um marco na vida de qualquer ser-humano, no entanto costumo afirmar que para a mulher ultrapassa o limite do entendimento. Para nós é muito mais do que um acontecimento é o desabrochar de uma vocação depositada por Deus que é a de ser MÃE.

        É simplesmente maravilhoso sentir o cheirinho do nosso bebê, poder abraçar, segurar nos braços após longos 09 meses de espera. Cada momento é único envolto a muito aprendizado e singelas recordações.

        Só uma MÃE consegue se doar de uma forma tão completa através do ato de amor que é a amamentação, pois são horas e horas disponível, sentada, acariciando e alimentando a “cria”. Descrevo como um momento mágico e inexplicável da maternidade.

       Se descobrir como MÃE requer uma dedicação árdua e intensa, sendo extremamente prazeroso cuidar do nosso amadinho durante os 06 livres e primeiros meses, mas chega um momento em que a licença maternidade (para quem é CTPS) acaba, surgindo então à dúvida que assombra a quase todas nós... E, agora o que fazer com o meu bebê?

      De fato, as opções a escolher são poucas. Ou ficamos com a creche ou optamos por alguém cuidar (seja babá ou parente). E, diante desse cenário, nos vemos cheias de questionamentos verificando os prós e contras dessas alternativas.

- se for à creche o bebê fica exposto a “crechite”;

- se ficar em casa é mais seguro para saúde;

- se for para a creche desenvolve mais.

       É um verdadeiro turbilhão de dúvidas, mas será que só existem essas possibilidades? Na verdade não. Existe uma terceira que é a própria MÃE ficar com o seu bebê. E, essa foi a minha ESCOLHA CERTA...

       Muitas são as interrogações que surgem da parte externa (amigos, familiares...) em determinados momentos até depreciando a atitude tomada pela MÃE, afinal de contas no mundo capitalista e individualista em que vivemos abrir mão do próprio salário mensal, do crescimento profissional, da independência financeira do marido, para cuidar de um bebê que logo vai crescer vale mesmo?

       Para mim, Janaina Rosa, vale muito. Ter a oportunidade de ver meu pequeno Isaac se desenvolvendo não tem preço. Em alguns momentos, confesso que bate aquela ansiedade ou até mesmo angustia por estar envolvida somente em assuntos domésticos, entretanto é só ver o sorriso sincero e puro do meu amorzinho a cada segundo ao meu lado, que toda essa pequena incerteza vai embora dando lugar a alegria e realização de estar cuidando do meu pequeno o dia todo. Hoje, tenho certeza que a cumplicidade e o vínculo entre nós dois é muito mais fortalecido. Eu precisava viver essa experiência da maternidade ao lado do meu bebê o dia todo para me completar como MÃE.

      E, para finalizar preciso deixar bem claro que não existe a opção perfeita e nem modelo a seguir da MÃE a ou b, pois o que pode ter dado certo para mim ou qualquer outra MÃE pode não dar certo para você.

      A minha dica é que todas as opções sejam analisadas bem pausadamente, no que tange a parte financeira, vida pessoal, vida familiar e a do bebê buscando sempre a harmonia. Pondere tudo e pergunte mesmo, ter as dúvidas sanadas ajuda e muito na hora da decisão. E, principalmente ore a Deus, pois da boca dEle sempre vem a melhor resposta. Dessa forma, tenho fé que seu coração e sua mente andarão juntos rumo à felicidade!

“O coração do homem pode fazer planos, mas a resposta certa dos lábios vem do SENHOR”. Porv. 16:1

Que o Senhor Jesus te abençoe e cuide sempre da sua família.

                                                                     Shalom

                                                                                                        Janaina Rosa

Mãe de dois filhos ou mais, que tarefa difícil!


Eu me lembro que a minha cabeça era outra quando eu tinha apenas o Davi. Tudo girava em torno dele, tudo era para ele, desde as coisinhas dele como brinquedos, roupas, acessórios e festinhas de aniversário. Desde que o Jônatas nasceu, nosso segundo filho, tudo mudou em nossa casa, inclusive eu.

Tenho a sensação que sou outra mulher, acho que a gente fica mais forte depois que nasce o segundo filho. Os pensamentos parecem ficar mais maduros e a gente começa a se preocupar muito mais com o futuro, com o que virá a ser e que parte dele vai depender das nossas escolhas e metas traçadas.

A verdade é que eu estou muito “pé no chão”, mais exigente agora do que antes quando tinha um filho só! A sensação que sinto é que agora é pra valer, que não dá para errar porque já “treinei”8 anos com o primeiro filho.

Também há aquela sensação de cobrança interior, que só você e você mesma sente, que você começa a achar que foi muito mais “boazinha” com um e com o outro você “brigou muito mais”….ai ai isso é tão confuso.

Claramente você percebe o ciúme entre um filho e outro, e aí de novo na sua cabeça vem a cobrança, “você está favorecendo um mais do que o outro”…

Tenho pensado muito nessas questões de ser mãe de dois filhos e cheguei a conclusão que o melhor é não pensar em nada disso!! rsrsrs 



Isso mesmo! Mães de dois filhos ou mais, deletem suas cobranças, senão a gente vai enlouquecer e se desgastar e aí vira um caos não só a casa como também você enquanto pessoa. O melhor a fazer é não se cobrar tanto. Fazer o melhor der para fazer no hoje!

Deixo aqui algumas dicas que podem ajudar a amenizar a sua culpa:

Tente reservar um tempinho para cada filho. Tenho visto que este tempo fará com que cada um sinta valorizado e querido por você.

Nunca, jamais faça qualquer comparação entre um filho e outro! Lembre-se, cada um é cada um! Comparações como essas: "está vendo, seu irmão não faz isso." Ou "seu irmão consegue, porque você não consegue fazer aquilo?" Se você quer deixar seu filho pra baixo de forma que se sinta inferiorizado, então faça comparações como essas que acabei de listar.

Invista também no seu tempo! Isso mesmo, entenda que que a sua vida agora não é única e exclusivamente dedicada a maternidade! Porque se você não tira um tempo para você, sabe o que acontece? A paciência vai parar no espaço e a tolerância com os filhos também! Valorize-se enquanto mulher!

- Rotina! Não abro mão dessa palavra! Um lar sem rotina vira uma bagunça. Filhos precisam de regras, horários e limites. E isso é desde muito cedo.

Mostre que você e seu marido são autoridades mas cuidado para não confundir com autoritarismo, isso é péssimo!

No mais é isso lembrando que Deus nos fez cheias de talentos e um deles é o amor incondicional que temos para com os nossos filhos,e como diz o ditado: coração de mãe sempre cabe mais um.




Deus nos abençoe!
Beijo no coração,
Juliana

Eu, tu, ELES
Aventuras de um amor compartilhado


           Certa vez, após uma aula no mestrado, eu disse para meu professor: - Nosso papo tá bom, mas agora preciso ir porque meu baby está me esperando.
           Após algumas considerações minhas, onde expliquei para ele minhas aventuras de mãe solo, ele retrucou ironicamente: - Ah, entendi. Seu filho então é uma criação coletiva, né? Rsrs, muito bom!
Inicio este artigo com essa breve descrição justamente para "quebrar" um velho paradigma existente nas mentalidades no que tange à maternidade solo: a (falsa) ideia de que nós criamos os filhos sozinhas.
           O conceito de "mãe" e "pai" varia muito de acordo com cada cultura e com o grau de individualismo e coletividade presente em cada uma delas. Em algumas comunidades africanas, por exemplo, a paternidade não é centralizada na figura de um indivíduo, mas sim em um coletivo de homens responsáveis pela educação e transmissão de valores sociais e morais às crianças e jovens. Por sua vez, em algumas comunidades indígenas são as mulheres quem dirigem e organizam a vida social e familiar, e aos homens é atribuído o papel "feminino" de cuidar do lar e das crianças. Tudo isso ocorre sem desigualdades, inferioridades ou discriminações, pois, de acordo com tais cosmovisões, os papéis sociais podem ser exercidos por qualquer pessoa disposta em mente, corpo e coração.
        Família é, sim, aquilo que Deus idealizou como sendo um homem, uma mulher e seus possíveis filhos. Porém penso que, nos dias de hoje, devemos compreender e enxergar também como família outros arranjos familiares, como uma mãe e seu filho, apenas, um pai e seu filho, apenas, uma avó e seu neto, apenas, e por aí vai. As diversas situações por que passamos muitas vezes nos levam a formar essas configurações, mas nem por isso elas deixam de ser família também, sobretudo se a vida dessas pessoas estiverem pautadas em Cristo!
        É inegável a importância de um pai ou parceiro na vida da mãe e do filho, sobretudo no que se refere ao compartilhar. Eu mesma diversas vezes me peguei imersa em emoções de alegria, angústia e sei lá mais o quê (o famoso baby blues que invade os corações das mamães) e não tinha alguém ao meu lado naquele momento para compartilhar aquilo. Mas tudo bem; enquanto esse momento não chega, vamos compartilhando e dividindo as emoções com outras pessoas, com aqueles que estão ao nosso lado: família, amigos e irmãos em Cristo.
São muitas as particularidades envolvidas na maternidade solo: rolam dificuldades financeiras, físicas e emocionais, não tenham dúvida, rsrs. Porém, o Senhor é tão maravilhoso que até em Sua Palavra Ele nos orienta quanto à forma de enxergarmos o que são nossos filhos: "Eis que os filhos são herança do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão." (Salmos 127:3)
         Ora, se nossos filhos são herança, eles são bens demasiadamente preciosos, não?
Trazendo para os dias de hoje, é possível para aqueles que recebem uma herança administrá-la sem o auxílio de alguém? Certamente se uma pessoa ganha um imóvel ou uma boa quantia em dinheiro e não recorre a uma assessoria contábil ou jurídica ela ficará perdida, e não conseguirá usufruir bem tudo aquilo que recebeu.
           Da mesma forma somos nós, mamães solo: é possível ter uma rede de apoio para compartilhar conosco os cuidados com nossos filhos: a vovó, a titia, a creche, a amiga, a vizinha e por aí vai... E se você ainda não possui esse ponto de apoio, mamãe, relaxa!!! Ore a Deus e descanse nEle, e eu tenho certeza que ele irá te abençoar e introduzir em sua vida pessoas especiais, que te ajudarão a aliviar sua rotina, abrindo espaço para que você possa estudar ou trabalhar, ter momentos de lazer, curtir aquele cineminha, um "day beauty" no salão, uma tarde de compras (hahaha!!!) e outras coisas mais que te permitam estar com você, para que, assim, você esteja melhor com seu bebê. Filhos são nossa grande alegria de viver; porém, mais do que viver pra eles, é infinitamente melhor viver com eles!
Um beijo no coração e que Deus te abençoe abunda​ntemente!
Por mamãe Rita

A difícil tarefa de ser mãe nos dias atuais 


Ser mãe, é se sentir realizada, e contemplada com a expressão de amor que só mesmo Deus poderia nos ofertar. Parece que a vida começa de verdade quando nos tornamos mães.


No entanto, ser mãe nos dias atuais não é tão fácil assim, ou melhor, nem um pouco!


Principalmente porque a sociedade Contemporânea está em contra mão a nossa, servas do Senhor. Ser mãe é um desafio agora mais avassalador do que em qualquer outro tempo. Tudo bem que hoje em dia as coisas estão mais acessíveis, temos uma tecnologia mais avançada que nos permite optar pelo momento certo de engravidar, de planejar o número de filhos, os medicamentos que nos tornam mais saudáveis e não é só na saúde que tudo melhorou, pode-se afirmar que com o advento da tecnologia digital, tudo ficou bem mais fácil e democratizado.


Com tudo isso a nosso favor, não se pode negar que ser mãe hoje implica desempenhar diversas funções simultâneas, entre rotina doméstica, vida profissional e a criação dos filhos. O tempo da mulher de hoje parece ter diminuído e em contra partida, a cobrança do marido e da sociedade parece ter
aumentado. Muitas vezes a mãe de hoje se vê angustiada e ansiosa em detrimento das várias tarefas que muitas vezes é obrigada a realizar. Por vezes me vejo assim, dessa forma, achando que o mundo inteiro vai me repudiar por trabalhar 10 ou 12 horas todos os dias, tendo dois filhos, um de de 8 anos e outro de 8 meses. Mas o que eu posso fazer? Uma coisa eu sei, não posso me dar o luxo de não trabalhar fora e apenas cuidar dos filhos! Preciso dividir essa responsabilidade com meu esposo.



Assim, sei que não é nada fácil ser mãe, mas não é impossível! Nesses momentos gosto sempre de me apoiar no versículo que diz: Lançando sobre Ele toda a vossa ansiedade, porque Ele tem cuidado de vós. I Pedro 5:7


Uma coisa é certa, Deus está ao nosso lado, cuidando das nossas emoções, renovando as nossas forças e nos fazendo a cada dia maravilhosas, e é exatamente isso que nós somos, M A R A V I L H O S A S! Dotadas de uma inteligência sobrenatural onde se consegue fazer várias coisas ao mesmo tempo, como sair cedo para trabalhar, correr na hora do almoço e lembrar de comprar o leite em pó do filho que está na metade da lata e ainda chegar no salão só fazer a mão porque tem que voltar logo para o trabalho e deixar para fazer o pé só na hora do almoço do dia seguinte...só nós mesmas!!! Somos mulheres, somos mães, somos maravilhosas! Mas uma coisa é certa, se Deus não estiver em primeiro lugar em nossas vidas não há como desempenhar tantas funções e ser feliz!


Buscai ao SENHOR e a sua força; buscai a sua face continuamente. 1 Crônicas 16:11

Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. Mateus 6:33


Por mamãe Juliana Câmara

Minha licença maternidade acabou, e agora?!

 
Os meus 150 dias de licença maternidade pareciam uma eternidade, mas depois que o meu bebê nasceu eu me dei conta de que os dias simplesmente voaram.

Assim que voltei da maternidade para casa procurei, nos primeiros dois meses, não pensar nos dias que faltavam para voltar ao trabalho…mas era inevitável não pensar nessa conta que só diminuía.

Sabe aquela dúvida cruel martelando na cabeça, volto ou não volto a trabalhar e se eu voltar como e com quem vai ficar o meu bebê? Será que vão cuidar bem dele? Será que eu vou conseguir me separar do meu pequenininho? Eram questionamentos que pairavam na minha mente o tempo todo, mesmo eu não sendo mamãe de 1ª viagem. Foi então que eu entreguei para Deus essas e todas a demais preocupações, como: conseguir uma pessoa especial para cuidar do meu bebezinho, saúde para ele, que ele não sofra tanto ao tomar aquelas benditas vacinas, mesmo porque agora em diante não estarei pertinho para consolá-lo no momento da picada da vacina, que ele possa se acostumar com a mamadeira, aprenda a comer direitinho as papinhas, e acima de tudo, que ele não sofra tanto ao sentir a minha falta. De todas essas preocupações, a que mais me inquietava era a questão da pessoa certa para cuidar do meu filhinho enquanto eu trabalhava.

Assim, como tudo na vida tem início, meio e fim, a minha licença chega ao fim e eu tive que retornar ao trabalho, por quê? Simplesmente porque agora eu não posso pensar apenas como mãe de um filho, agora são dois e não dá para agir só com o coração. Preciso ajudar em casa também, e principalmente na educação dos meus filhos, e isso custa caro, muito caro….

Durante o período em que eu estava em casa, procurei pela pessoa que julgava ideal para ficar com o meu bebê enquanto eu estivesse fora e Deus ouviu a minha oração!

“Esta é a confiança que temos ao nos aproximarmos de Deus: se pedirmos alguma coisa de acordo com a sua vontade, ele nos ouve.” (1 João 5:14)

Ele mandou a pessoa certa!

Deus sempre nos ouve, a gente, é que muitas vezes se precipita em nossas decisões.

“Porque os olhos do Senhor estão sobre os justos e os seus ouvidos estão atentos à sua oração.” (1 Pedro 3:12-a)

Hoje, depois de quase três meses de retorno ao trabalho eu olho para trás e vejo que ter optado em voltar ao trabalho e ter alguém especial para cuidar do meu príncipe, foi a melhor escolha!

O conselho que eu dou para quem está na dúvida se volta ou não a trabalhar é em primeiro lugar, pedir uma direção a Deus, de forma simples e clara, dizer: - Senhor Jesus, me mostra o que é melhor a fazer, não me deixes ir só pelo coração! É fazer como na oração do salmista: “Ensina-me bom juízo e conhecimento, pois creio nos teus mandamentos” (Sl 119.66). E confie que Ele vai te dizer em alto e bom som!

Umas das coisas que eu também fui entendendo e que me ajudaram a tomar essa decisão, foi a que eu amo o meu trabalho, e entendo que não sou eu que tenho que me acostumar com a rotina que o bebê quer fazer para mim! Ele é quem tem que se acostumar ao meu modo de vida, isso é claro, sem excessos e exageros. Não vou ser menos mãe por não estar 24 horas ao seu lado, ou simplesmente porque quando ele chorar não estarei do seu lado para colocar em meus braços. Entendo que o tempo em que eu estiver em casa, investirei na minha família, nos meus filhos, sou toda deles e ter um tempo de qualidade com eles, é o que realmente importa pra mim.

Sabe, quando engravidamos e tão logo damos à luz, passamos por um momento bem turbulento dentro da gente, os hormônios ficam à flor da pele e nós acabamos ficando muito sensíveis, eu passei por isso há pouco tempo. Só que nesses momentos precisamos identificar essas fragilidades e não deixarmos nos enganarmos pelas nossas emoções precipitadas. A verdade, é que ficamos tão envolvidas com esse mundo materno que parece que esquecemos que um dia trabalhávamos, tínhamos mais tempo para nós, para nossos maridos, nossos amigos e coisinhas que sempre gostávamos de fazer e que agora não olhamos para mais nada, só o bebê e o bebê…

Precisamos lembrar que o bebê vai crescer, vai caminhar sozinho pelos passos da vida, afinal, ele não é nosso, temos que educá-lo para a vida! Assim como nós um dia saímos da casa dos nossos pais, eles também sairão. Pensemos nisso!

 Deus abençoe o teu lar!
Beijo no coração, Juliana Câmara

O desafio de criar os filhos no Senhor




Crescendo foi ganhando espaço
Pulou do meu braço
Nasceu outro dia
Já quer ir pro chão...
(Serginho Meriti e Cesar Belieny)

A letra deste samba nos fala do encantamento de uma mãe ao ver o desenvolvimento de seu filho e suas descobertas: o andar, o falar, o desejo de ir pra rua, a surpresa diante do reflexo no espelho, onde a criança percebe que é um ser no mundo, entre outras coisas.

Antes de nos tornarmos mães, não imaginamos o quanto podemos ficar maravilhadas com coisas tão corriqueiras que permeiam nosso cotidiano, mas é justamente isso que um filho nos traz: a beleza perante a vida e o olhar poético para comportamentos humanos que consideramos banais!


O andar, por exemplo, é um deles. Todos os dias nos levantamos da cama, fazemos nossos afazeres domésticos, vamos trabalhar, estudar, e nessa ínterim sequer nos damos conta que, se hoje andamos e estamos de pé, foi graças a dois seres: Papai do Céu, que nos concedeu o privilégio de termos a faculdade de locomover-se, e a nossa mamãe ou papai, que nos ampararam em nossas quedas quando bebês e nos guiaram em nossas tentativas, quando bambeávamos pra lá e pra cá com nossas perninhas, para que um dia, finalmente, pudéssemos dar os primeiros passos sozinhos, com nossas próprias pernas.


O ato de andar é, também, uma das características resultantes do livre arbítrio que Deus, em Sua magnitude, nos concedeu. E é nesse ponto que reside, talvez, o nosso principal papel enquanto pais e educadores, qual seja: o de ensinar nossos filhos a andarem nos caminhos do Senhor.


O mundo contemporâneo nos assola de diversas formas, e nossos filhos podem estar propensos a serem atingidos pelas muitas ciladas do adversário, seja com desenhos, com (falsos) amigos, na escola, no bairro, na internet, na igreja (por que não?)... Enfim, muitas coisas podem fazer com que um filho ande por caminhos diversos, até porque, andar é descobrir! Mas uma coisa é certa: aquele que ensina o seu filho no caminho em que este DEVE andar, ainda que cresça, o filho não se desviará dele. Isso é promessa de Deus para a vida dos nossos filhos!!!!


Ensinar o filho no caminho no caminho em que deve andar pressupõe apenas levá-lo à igreja e dizer que lá é o lugar onde devemos estar? Não! Definitivamente não! Mais que isso, ensinar o filho no caminho em que deve andar é fazê-lo conhecer que, distante de Cristo, não há outro caminho feliz. E isso podemos - e devemos - mostrar cotidianamente em nossa casa, em nosso falar, nosso agir e nosso interagir. É trazendo Cristo pra dentro do relacionamento com o seu filho que você o fará perceber que Ele é o melhor caminho!


Criar um filho e manter uma família são, acredito, os dois maiores desafios que Deus imputou ao ser humano. Mas, embora desafiante (o pleonasmo é proposital), esta missão é plenamente prazerosa! Não há nada melhor para uma mãe do que ouvir um elogio sobre seu filho, ainda mais se o elogio estiver ligado aos ensinamentos do caráter de Cristo, não é mesmo? Então mamãe, ao encantar-se com seu filho, ao mostrar para ele as belas coisas da vida, não esqueça, jamais, de dizê-lo que tudo que há de verdadeiramente bom neste mundo foi o Criador quem nos concedeu. E que, se ele quiser experimentar das dádivas de Deus, que permaneça, firme e forte, nos caminhos do Senhor!

Um beijo a você,
Graça e paz!

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